quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

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EJA: Alfabetização do Idoso

Falar sobre o analfabetismo nos dias atuais trata-se de um desafio, pois é um problema que o Brasil enfrenta desde a década de 1920, onde o combate a esta problemática não teve êxito neste período. Com o passar do tempo as taxas vêm diminuindo, no entanto, vem se destacando uma outra problemática, ou seja, o número de adultos e idosos analfabetos. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) teve seus primeiros passos com o método Paulo Freire na década de 1960, sendo um marco na educação brasileira e uma medida efetiva para erradicação do analfabetismo. A preocupação de educadores com este tema fez com que escrevéssemos este artigo, destacando o Programa de Extensão Universidade Aberta à 3ª Idade, no Espírito Santo.

A construção do conceito de número pelas crianças na educação infantil a partir da teoria de Jean Piaget

Sabe-se que a matemática é de grande importância na vida das crianças, tanto no que diz respeito a sua construção na vida cotidiana como em sua aplicação na escola. De modo geral, a matemática é ensinada nas escolas por meio de cálculos mecânicos com ênfase na repetição de exercícios. As provas exigem resultados “exatos”, sem a possibilidade, na maioria das vezes, de utilização de meios diferenciados para chegar a resolução de um determinado problema. Assim, aprender matemática exige a construção de conhecimentos. Para expor a importância da construção do conceito de número pela criança, utilizou-se de alguns aspectos da teoria de um importante estudioso que discute a questão da construção do conhecimento que é Jean Piaget. Enfoca entre outros assuntos a aquisição do conhecimento físico, lógico matemático e social. Sendo assim, é ponto de reflexão nesse artigo a construção do conceito de número pela criança e suas implicações na escola. Se propôs, também, a se apoiar nas contribuições de Constance Kamii e outros autores que adotam essa concepção.

Aspectos legais e históricos sobre a educação inclusiva

A inclusão é um tema que ficou restrito ao debate em congressos e textos de literatura especializada. Atualmente, torna-se proposta de intervenção amparada e fomentada pela legislação em vigor e determinante das políticas públicas educacionais tanto em nível federal, quanto estadual e municipal. A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas portadoras de deficiência é atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestado através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiência podem ser identificados como elementos integrantes de políticas sociais, a partir de meados deste século. Ao examinarmos a história, verifica-se que o conceito geral de se educar a criança até os limites de sua capacidade é relativamente novo. O uso do termo portador de necessidades educativas especiais é, em si mesmo, um reflexo das mudanças radicais dos pontos de vista da sociedade em relação àqueles que se desviam da norma. Progrediu-se bastante, mas lentamente, desde a época espartana, quando se matavam os bebês deficientes ou deformados. É na Declaração de Salamanca que as teorias e as práticas inclusivas começaram a ser discutidas com maior ênfase no País. No entanto, atualmente, a educação de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais carece de diretrizes políticas.

Do fracasso ao sucesso escolar: a busca para uma avaliação participativa

Os atuais modelos de avaliação praticados nas escolas com ênfase na reprodução confirmam uma idéia de dominação. Tais práticas constituem um fim em si mesma e tornam-se instrumentos de opressão e punição na medida em que refletem uma mediação de forças entre o professor, que é o único detentor dos saberes, e o aluno considerado aquele que nada sabe. Os alunos estão inseridos num sistema de educação classificatório e excludente, quando não correspondem, por algum motivo, ao que o sistema educacional exige, são excluídos, muitas vezes os alunos são colocados num mundo diferente do seu e é exigido que ele aprenda como os outros e é nesse momento que a avaliação classifica, seleciona e exclui, conforme destaca Afonso (2000, p. 29): “a avaliação sempre foi uma atividade de controle, que visava selecionar e, portanto, incluir alguns e excluir outros”. Para superação desta realidade, este artigo propõe enfatizar a questão da avaliação escolar por meio do processo diagnóstico, ou seja, partir da visão de castigo imposto pela avaliação para uma inovação e mudança no processo ensino-aprendizagem. Nesse tipo de avaliação, é de fundamental importância compreender como os elementos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem percebem a avaliação, por considera-se que é caracterizada a partir de uma ação inovadora e dialógica, com o intuito de melhorar a qualidade do ensino.

Avaliação como instrumento em construção

O objetivo principal deste artigo é verificar se os aspectos qualitativos da educação estão preponderando no cotidiano escolar. Através da revisão de literatura, determinamos questões relacionadas aos aspectos legais da avaliação segundo a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - Lei nº 9.394/96, revemos os conceitos do que é avaliar e, por fim, analisamos como a avaliação tem contribuído para a formação do aluno como um cidadão. Percebe-se que devemos repensar o ato de avaliar, pois tornar a ação avaliativa mais justa é o nosso desafio, já que acreditamos que podemos transformá-la em um instrumento pedagógico a serviço do êxito dos alunos.

Gestão democrática: uma realidade necessária

Este artigo pretende investigar aspectos quanto a Gestão Democrática, hipotetizando a questão de sua estruturação na escola atualmente, demonstrando sua real necessidade para uma educação voltada não somente para a transmissão de conhecimento, mas também para a formação de alunos cidadãos, prontos para viver em sociedade. Essa questão é referenciada a partir da participação de toda a comunidade escolar vigente em que uma escola faz parte, preocupando-se com suas relações e com suas repercussões para a realização de uma administração escolar voltada para a democratização e participação de todos. A atuação do administrador escolar é definida em função das necessidades e interesses do grupo social ao qual está inserida a escola administrada, e que esse envolvimento é que direciona um sistema que deve promover a eficiência e a produtividade da escola.

O processo de regulamentação da Psicopedagogia

A Psicopedagogia pode ser considerada uma profissão? No contexto da regulamentação, encontramos alguns entraves a partir de posições divergentes sobre a não-regulamentação. Existe um grupo de pessoas representadas por pedagogos, educadores e psicopedagogos que defendem a regulamentação da Psicopedagogia como profissão, enquanto os psicólogos não concordam com a regulamentação, alegando que não há nada específico que justifique a criação de uma nova área e, menos ainda, de uma profissão. Justificando essa posição, destacamos a fala de Bock (2001, p. 6): "Queremos manter a Psicopedagogia como atividade do campo da Psicologia [...]. Queremos continuar produzindo conhecimento na área da psicologia da educação para subsidiar esta área. Não queremos que esta área se desloque de nossa ciência, pois há um enorme risco nesse deslocamento: a Psicopedagogia tornar-se uma intervenção que patologiza todos aqueles que não aprendem na escola [...]". Este é o debate do presente artigo, tentar responder a esta questão.

A especificidade da Psicopedagogia

Muito se tem falado sobre a Psicopedagogia. Aumentam os cursos de especialização na área, bem como o número de profissionais que buscam especializar-se. Alunos têm sido encaminhadas a um psicopedagogo, quando apresentam dificuldades no processo de ensino-aprendizagem escolar. Mas, o que é, de fato, a Psicopedagogia? Qual o seu campo de atuação? Qual a origem desse termo? Porque surge, na atualidade, a Psicopedagogia? O que faz um profissional que se especializa neste campo? Diante dessas questões, destaca-se a importância desse artigo, pois a partir dessas propostas, pretende-se contribuir para uma sistematização desse processo, mostrando possibilidades de entendimento da especificidade psicopedagógica.

Sexualidade na adolescência: grandes desafios para a família, escola e sociedade

Este artigo se propõe refletir sobre a questão da sexualidade na adolescência, como um grande desafio para a família, à escola e a sociedade, buscando, assim, resgatar informações importantes que contribuam para à orientação e educação sexual dos adolescentes na escola atual. Trata-se de uma investigação de cunho bibliográfico, onde procura-se trabalhar com as idéias fundamentais dos autores pesquisados, como Suplicy (1992), Silva (1998) Tiba (1994), Herbert (1991), Osório (1989) e outros. Com isso, pretende-se fundamentar o assunto abordando a respeito de algumas necessidades básicas da adolescência, identificando suas características e apontando formas pedagógicas possíveis de se atuar junto a essa clientela que, muitas vezes não conta com a educação vinda da família, devido o tabu e a tradicionalidade dos pais, encontrando, assim, na escola um local para novas descobertas em relação à sua sexualidade.

Atuação do psicopedagogo em âmbito escolar

O artigo tem como objetivo analisar a contribuição do psicopedagogo em âmbito escolar, através de seu diagnóstico e assessoramento, para auxiliar a escola a lidar com os alunos que apresentam dificuldades no processo ensino-aprendizagem. Importante destacar é o papel que o psicopedagogo concede ao contexto no qual é realizado o diagnóstico psicopedagógico, plenamente justificado a partir de um ponto de vista sistêmico com o qual o profissional deve se identificar. Esse fato nos levou a explicar sobre como se deve fazer a intervenção, levando em consideração os diferentes sujeitos e sistemas que estão envolvidos em todo o processo de diagnóstico (a escola, o professor, o aluno, a família e o próprio psicopedagogo). O processo e os instrumentos utilizados no assessoramento psicopedagógico também estão determinados pela necessidade de conhecer bem o próprio contexto onde se produzem os problemas de aprendizagem (observação dentro da sala de aula, observação no recreio, entrevista com o professor, etc.) e de coordenar e complementar o nosso ponto de vista mais psicopedagógico, com uma preocupação voltada para a questão pedagógica e imediata do professor que trabalha com o aluno em sala de aula. Entende-se, neste contexto, que como psicopedagogos, antes de abordar um caso, problema ou tema pedagógico, deve-se considerar qual o momento de evolução em que se encontra a escola, qual o grau de maturidade que atingiu e como entende o processo educativo dentro de um contexto realista.

A importância da formação de professores para a inclusão de alunos surdos

A educação inclusiva é a prática de inclusão de todos os alunos, independentemente de suas necessidades educacionais especiais, em sala de aula comum, de modo que haja o aprendizado do conteúdo acadêmico por eles. Considerando que a inclusão é uma realidade e que as condições para a sua efetivação ainda apresentam lacunas, torna-se cada vez mais fundamental desenvolver procedimentos que possibilitem avaliar e descrever o processo atual e propor mecanismos de auxílio a sua implementação. Dentre os múltiplos aspectos que se pode considerar está a importância da formação do professor para promover o aprendizado dos alunos surdos incluídos em sala regular. Nesta perspectiva, esta pesquisa teve como objetivos: caracterizar o aluno surdo; apresentar algumas considerações sobre inclusão, como conceito, legislação e características; destacar a importância da formação dos professores para o processo inclusivo dos alunos surdos. Como resultado desta investigação, de cunho bibliográfico, percebeu-se que os professores têm apresentado uma formação deficitária, o que contribui para que eles se sintam despreparados para o processo inclusivo. O que se observa é que os docentes não são sequer orientados quanto à diversidade do alunado que poderá ter em sala de aula. Faz-se necessário assegurar uma formação, tanto inicial quanto continuada, que dê estrutura sólida a estes profissionais para atuar com todos os alunos e que priorize um aprendizado de qualidade, principamente por considerar que os professores apresentam papel preponderante para a efetividade do processo inclusivo.

A importância da formação de professores para a inclusão de alunos com deslexia

O artigo tem como objetivo analisar até que ponto a formação dos professores contribui para a inclusão dos alunos com dislexia no ensino regular. Para responder esta questão, baseou-se nos seguintes objetivos: investigar as bases neuropsicológicas da aprendizagem; analisar a importância da aprendizagem da leitura e da escrita; discutir a base neurológica da dislexia do desenvolvimento; apresentar estudos de programas de mediação fonológica na dislexia; investigar a importância da formação de professores para o processo inclusivo. Observou-se que faz-se necessário assegurar uma formação, tanto inicial quanto continuada, que dê estrutura sólida a estes profissionais para atuar com todos os alunos e que priorize um aprendizado de qualidade, principamente por considerar que os professores apresentam papel preponderante para a efetividade do processo inclusivo. Dentre as várias responsabilidades que cabem a este profissional estão a de desenvolver habilidades, sensibilidade e competência técnica em interações diárias, bem como ter flexibilidade para fazer as adaptações frente às diferenças de cada indivíduo.

Educação ambiental com disciplina no curso de Pedagogia: realidade ou utopia?

O principal objetivo é criar possibilidades de amplas conexões e interações no ambiente educacional, fomentando a criação de novos valores ético-ambientais pelos sujeitos envolvidos e discutir a importância de uma relação equilibrada entre os homens e deles com o meio ambiente. Pretende-se com este trabalho dar início a uma discussão a respeito do meio ambiente, propondo a Educação Ambiental não apenas como um tema transversal e especialização, mas também como uma disciplina nos currículos dos cursos de Pedagogia, promovendo uma formação consciente dos professores para tratarem deste assunto no cotidiano escolar. Nos dizeres de Alves (1998, p. 131) isso é possível, pois “tecer outro cotidiano, menos partido, buscando ir além dos limites disciplinares”, proporciona uma educação crítica e cidadã. Propor a Educação Ambiental como disciplina no curso de Pedagogia, “[...] constitui-se na formulação participativa de um projeto transformador, que emerge da dialética entre o sonho e as dificuldades, entre a paixão e a resistência” (TRAJBER e MANZOCHI, 2001, p. 22). O objetivo é promover uma aprendizagem através do diálogo reflexivo com os outros sujeitos, onde a vida acadêmica precisa resultar de um processo permanente de construção do conhecimento, tendo em vista forma mais autônoma de atuação e intervenção na realidade.

A importância da família na inclusão de crianças com NEE no ensino regular

O artigo teve como objetivo analisar a importância da contribuição da família para a inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais. Observa-se que muito tem se falado e discutido a respeito da inclusão, o papel da escola, dos professores, das adaptações curriculares necessárias para este processo; no entanto, pouco tem sido o enfoque sobre a responsabilidade da família na sua contribuição para a inclusão de seus filhos com necessidades educacionais especiais. Na verdade, o movimento, hoje, é pela conscientização de que toda a humanidade constitui um grupo só, formado de pessoas diferentes nas suas concepções e modelos, porém, iguais em direitos e responsabilidades; e esses preceitos devem partir, primeiramente, em âmbito familiar para gerar o verdadeiro conceito de inclusão e superação de preconceitos. A busca de valorização a partir da diversidade, do respeito às diferenças individuais torna-se essencial para o reconhecimento e valorização dos que possuem algum tipo de deficiência e seja um portador de alguma necessidade educacional especial. Este respeito à diversidade, a partir da família, tem como proposta a valorização da identidade destes indivíduos, que buscam igualdade e dignidade para serem verdadeiros cidadãos. Isso deve partir, primeiramente, pela família, depois pela escola, que deve estar preparada para atendê-los e aos professores que devem possuir e ter condições de se aperfeiçoarem continuamente para melhor desempenhar seu papel junto a esta clientela com necessidades educacionais especiais.

Importância da educação ambiental para a formação de alunos-cidadãos conscientes da preservação do meio ambiente no Brasil

O artigo tem como objetivo descrever a importância e a necessidade da Educação Ambiental na atualidade. Observa-se que o tema Meio Ambiente está intimamente ligado à necessidade de capacitação dos docentes. O trabalho de forma interdisciplinar e o conhecimento diverso da área de atuação requerem a inclusão de novos saberes e habilidades. Além disso, a velocidade das mudanças do mundo moderno torna os saberes transitórios e em constante mutação, tornando a aprendizagem permanente parte importante da vida dos professores daqui para frente. Estimular o educando a tornar-se um cidadão crítico e criativo, conhecedor e usuário de tecnologias, incluído no contexto social e ambiental, requer preparação. Assim, investir na capacitação de professores é a melhor forma de diminuir o atraso social e cultural do nosso povo. Assim, educar para o bem comum, a autonomia e a independência em todos os sentidos, requer mudanças na escola, tais como atuar e ser um organismo dinâmico, a serviço da sociedade, assumindo o papel de resistência de valores e atitudes que a família já não consegue reter. Dentro dos desafios, a educação ambiental se constitui num complexo compromisso com a qual a escola se depara. Por ser um processo longo e contínuo de aprendizado, a tarefa primordial consiste em selecionar, organizar e consolidar valores no educando.

O discurso sociopolítico das tirinhas de Mafalda

Ao optar, neste artigo, pela análise do discurso contido nas tirinhas da Mafalda, busca-se desenvolver uma reflexão sobre as diversas formas de trabalhar com fatos do cotidiano em meio ao discurso, utilizando-se a linguagem do humor, a sagacidade, sem contudo perder de vista os aspectos valorativos da língua padrão. Como o discurso literário apresenta também uma linguagem mais complexa, o interesse é trabalhar com indicadores que facilitem maior compreensão do texto nas tirinhas da Mafalda. Para tanto, decidiu-se privilegiar aspectos do discurso presente nessas tirinhas, uma vez que dele emergem aspectos do contexto cultural em que convivem elementos diversos, como o político, o social, o econômico e o ideológico. Em suas tirinhas, Mafalda consegue ser realista, contundente e polêmica, permitindo que o leitor visualize a problemática política e social de maneira mais clara e realista. Mafalda consegue envolver o leitor de modo crítico e sensato, fazendo-o co-participante de seu discurso.

O jogo e a brincadeira para o desenvolvimento social e cognitivo da criança

A escolha do tema voltado para a vivência lúdica partiu de preocupações decorrentes da prática pedagógica, da autora do presente artigo, na escola. Sabe-se que nas suas práticas diárias, muitos são os professores que não privilegiam o lúdico, a brincadeira, o jogo, deixando que suas aulas tornem-se essencialmente teóricas e pautadas nos livros didáticos. A brincadeira acontece, mas em alguns momentos isolados, não permitindo que se acompanhe a influência do lúdico no desenvolvimento e na aprendizagem infantil. Nessa perspectiva, procura-se focalizar o lúdico enquanto fator essencial para o desenvolvimento social da criança, pois através da brincadeira a criança constrói um espaço de experimentação e de transição entre o mundo interno e o externo, aprendendo a conhecer seu corpo, descobrindo a si mesmo, ou seja, pretende-se com este trabalho mostrar a importância dos jogos e brincadeiras para a socialização das crianças na educação infantil

Qualidade e Cidadania: Desafios para a educação superior no Brasil

O presente artigo discute a questão da qualidade do ensino brasileiro, pois a partir dessa premissa, acredita-se, que um ensino de qualidade é a base para a formação de indivíduos cidadãos. A discussão teórica toma como base a problemática da educação no Brasil como um todo. E, passa-se nosso foco de investigação para o histórico do ensino universitário no Brasil e a formação dos professores deste nível de ensino para a continuação de uma formação cidadã, que deve ser iniciada na educação infantil, intermediada no ensino médio e, concretizada na graduação. Pretende-se com esta pesquisa apresentar a importância da qualidade do ensino brasileiro, a partir da análise da concretização deste objetivo, que é o ensino superior. Acredita-se que a efetivação da cidadania deve estar pautada no ciclo de formação do indivíduo, que deve ser de qualidade, com professores qualificados, uma grade curricular condizente para cada período de estudo e salários compatíveis para os professores. A partir da melhoria da qualidade do ensino, nos níveis infantil e médio, na graduação pode-se efetivar este ciclo de formação, que tem como objetivo a formação de indivíduos cidadãos e preparados para a vida.

Aperfeiçoamento e atualização docente para uma formação voltada à prática reflexiva do professor de arte para além da racionalidade técnica

O artigo tem como objetivo investigar em que medida o aperfeiçoamento e atualização docente vem contribuindo para uma formação voltada à prática reflexiva do professor de arte, para além da racionalidade técnica. Apresenta-se uma síntese histórica do ensino de arte no Brasil, delineando as multifaces assumidas por essa área de conhecimento no contexto educacional, no intuito de explicitar a formação didático-pedagógica do professor de arte que está atuando hoje nesse campo de ensino; discute-se a formação reflexiva como possibilidade de reconstrução da prática docente, através de uma formação continuada que deve ser assumida coletivamente pela escola; e destaca-se as práticas pedagógicas utilizadas pelo professor de arte para promover o processo ensino-aprendizagem.