quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Do fracasso ao sucesso escolar: a busca para uma avaliação participativa

Os atuais modelos de avaliação praticados nas escolas com ênfase na reprodução confirmam uma idéia de dominação. Tais práticas constituem um fim em si mesma e tornam-se instrumentos de opressão e punição na medida em que refletem uma mediação de forças entre o professor, que é o único detentor dos saberes, e o aluno considerado aquele que nada sabe. Os alunos estão inseridos num sistema de educação classificatório e excludente, quando não correspondem, por algum motivo, ao que o sistema educacional exige, são excluídos, muitas vezes os alunos são colocados num mundo diferente do seu e é exigido que ele aprenda como os outros e é nesse momento que a avaliação classifica, seleciona e exclui, conforme destaca Afonso (2000, p. 29): “a avaliação sempre foi uma atividade de controle, que visava selecionar e, portanto, incluir alguns e excluir outros”. Para superação desta realidade, este artigo propõe enfatizar a questão da avaliação escolar por meio do processo diagnóstico, ou seja, partir da visão de castigo imposto pela avaliação para uma inovação e mudança no processo ensino-aprendizagem. Nesse tipo de avaliação, é de fundamental importância compreender como os elementos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem percebem a avaliação, por considera-se que é caracterizada a partir de uma ação inovadora e dialógica, com o intuito de melhorar a qualidade do ensino.

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